terça-feira, 16 de setembro de 2008

Jornada Ancestral (Fotos)

 


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Jornada Ancestral (fotos e Vídeo Recital Poético)

sábado, 23 de agosto de 2008

JORNADA ANCESTRAL - Realizada em 12.Agosto.2008


Aparentente, aquele era para ser um dia como outro qualquer. Embora o receptividade do dia tenha sido com água e mais água que as nuvens tratavam de descarregar, a realização da Primeira Jornada Ancestral promovida pela Associação Clara Nunes não abalou-se por este fenômeno e registrou um grande marco para história da Organização, recebendo, de braços abertos, um público fiel e interessado na busca pelo Poder das Ervas que, por longos anos, foi salvação para muitos enfermos e para aqueles que queriam inteirar-se com os efeitos medicinais que a natureza poderia nos proporcionar.

Esse uso das ervas é a grande preocupação das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e, foi o grande resgate no 12º dia do mês de agosto do ano de 2008. Uma terça-feira que despertava ao som de trovoadas e muita, mas muita chuva. Um inicio de dia em que esperávamos a aurora, mais parecia sinais do crepúsculo.

Quando parecia que tudo iria derramar-se junto da água que, ferozmente, caía do céu, tivemos uma linda luz solar que logo tratou de fazer com que os pássaros cantassem e que gotas d'água escorressem pelos verdes que seriam homenageados naquele dia pleno.

Assim foi o começo daquele dia no qual tivemos a presença de pessoas ilustres que foram agraciadas com a frase 'Kosi Ewé Kosi Orisà' [Sem Folha Não Há Orixá].

As pautas foram iniciadas por Baba Xandéko de Xangô [Alexandre Gabriel - Presidente da Associação Clara Nunes]; Yá Dê do Ogum [Yalossãe - Guardiã das Plantas do Terreiro]; Yá Claudete de Sapatá [Jornalista]; Rubem da Silva [Representante Usuário do SUS da Ceppir/Grupo Hospitalar Conceição]; Clauber Fonseca da Silva [Educador Popular]; Jacqueline Jacques [Grupo Maricá - NUFO]; Jorge Augusto Lemos Araújo [Coord. Educação do Projeto Olà Sì Bò - Abre-se a Riqueza]; Ana do Carmo Honorato [ Coord. Representante da Gestão - Ceppir/GHC].

  • Foram feitas abordagens históricas do Projeto Olà Sì Bò e sua relação com a comunidade;
  • Relação Ancestral de Nossas Plantas e a Segurança Alimentar;
  • A comunicação e a transmissão do conhecimento tradicional;
  • Memória genética ancestral na Matriz Africana e as influências contemporâneas.

MOMENTOS MARCANTES:

Impossível não destacar momentos mais que especiais que abrilhantaram mais ainda aquelas horas de trocas de conhecimentos e sabedorias ancestrais. Vamos à eles:

  • A grande presença de Mara Lane [Coord. Comitê Técnico Saúde da População Negra do Grupo Hospitalar Conceição] trouxe o indispensável conhecimento de uma doença hereditária mais comum na população negra: a Anemia Falciforme ::: Para detalhes, ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Anemia_falciforme
  • O almoço restaurador dos corpos que unificou todos os presentes num só "Momento Restaurante", em que podemos saborear a maravilhosa feijoada feita das mãos calejadas e repletas de amor de Yá Dê do Ogum.
  • As homenagens à Guerreira Clara Nunes com o Grupo Olà Sì Bò, Gisele Rodrigues, ao Video All sobre os Primeiros Passos da Associação Clara Nunes e dos projetos.
  • E, talvez o momento mais sublime daquela jornada, um Sarau Poético com o ator Jairo Klein, recitando Fernando Pessoa e ditando, para a emoção de todos que ali estavam, "Clara Nunes do Brasil" [frases vibrantes do poeta Alexandre Gabriel].
  • A jornada encerrou com uma corrente enérgica da união das mãos quentes e fortes dos presentes, em um só agradecimento por tudo aquilo que esteve acontecendo.

Aparentemente, aquele era para ser um dia como outro qualquer. Mas não foi. A chuva que antes amedrontava, teve seu real significado: durante dias de trabalho, de noites sem pregarem os olhos e de total responsabilidade, o trabalho Grupal e Árduo da Associação Clara Nunes foi lavado e abençoado por aquelas águas que, inicialmente trouxeram medo, mas que nos fez entender que o mal todo havia ido pelos boeiros e que Ossaim, Orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas, e estava ali, para verossimilhar todo o trabalho feito, por TODOS.


Axé!!!

E até a próxima Jornada Ancestral!


Luis Thiago Nascimento

(P.S.: As fotos e videos estão sendo preparados. Aguardem.).

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

“ÒSANY`N SÁ RU’ WÉ, DÁ YI SÁ RU ‘ WÉ, DÁ YI SÁ RU ‘ WÉ, DÁ YI SÁ RU ‘ WÉ"



Tradução do canto ancestral na matriz Africana do Rio Grande do Sul:
"Ossãe corre e leva as ervas encantadas, transforme, corre e leva as ervas"

Na construção do Processo De Inclusão Das Comunidades Tradicionais De Terreiro, A Ceppir Do Grupo Hospitalar Conceição E A Associação Clara Nunes – Ile Salah Aba Ireti Agandju Ibeijs Olá Sì Bo Promovem Através Desta Jornada De Ancestralidade, Que Acontecerá Dentro Do Território De Um Terreiro Com Projeto Social, A Compreensão Das Práticas DE Comunidades Tradicionais ADOTADAS PELA Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, DE 17 de Outubro de 2003, E RECONHECIDAS Pelo Decreto 6.040, De 07 De Fevereiro De 2007, Que Institui A Política Nacional De Sustentabilidade De Povos E Comunidades Tradicionais. SomaM--Se, Ao Decreto Supracitado, As Diretrizes DE Políticas Afirmativas Para A Materialização De Ações Reparatórias. ações que Lembram As Lutas Históricas Desencadeadas No Atual Processo De Reconhecimento DE Significativa Contribuição Cultural, Econômica E Cidadã De Nações Oriundas Do Continente Africano em solo brasileiro. após o processo de diáspora a Cosmovisão e os valores civilizatórios do povo negro são Preservados Culturalmente Dentro destes espaços de resistência denominados de Terreiros, YLÊS, ILÊS E CASAS DE REZA.
A Relação dAS comunidades tradicionais COM AS ComunidadeS DO ENTORNO e todos os setores da sociedade, que através do culto aos antepassados E O PERTENCIMENTO INTEGRADO COM A natureza, ESTIMULAm A preservação DA BIOTA. POR CONSEGUINTE TAIS REFLEXÕES BALIZADAS NUMA PERSPECTIVA MATERIAL/IMATERIAL UTILIZAM--SE DA ORALIDADE PARA A MANUTENÇÃO DO ESPAÇO VIVIDO, RESULTANDO NO RESGATE E PRESERVAÇÃO dAS ervas para a Saúde De Todos Que Dela Precisarem.
A historicidade, a problematização e a construção de soluções são os objetivos desta jornada. evento que INSTIGARÁ A Mediação E Interpretações Deste Conjunto De Ações Envolvendo A Prática Da Oportunidade De Políticas Públicas Da Fitoterapia Como Alternativa Na Prevenção De Doenças, comuns Nas Comunidades Tradicionais De Terreiro.
Os aspectos Medicinais Contemporâneos estarão contribuindo com valores Mitológicos, Ancestrais E Suas Relações Sócio-culturais como forma de valorização dessas ações. Até o presente momento não hÁ investimentoS qualitativoS que visibilizasseM essas micro-ações que trabalham o pertencimento, ficando a margem da gestão Pública EM Saúde. Essa interação reflexiva visa (Re) visitar E (Re) significar a natureza DAs ReLações humanas, ASSOCIADAS À Educação AmbientaL E A Qualidade De Vida nestas comunidades. A vulnerabilidade Social, econômica e alimentar, associados ao difícil acesso e os enfrentamentos, enquanto Comunidade Tradicional de Terreiro, Não Impediu Que A Associação Clara Nunes EXECUTASSE A IdentificaÇÃO E CatalogaÇÃO, ACOMPANHADA DAS crianças do Projeto Olá Sì Bo (da língua Yorubá-“abra-se a riqueza em abundância”), de Mais De 60 Espécies De Plantas Ornamentais E Medicinais. TAIS PRÁTICAS PERMITIRAM UM ENTRELAÇAMENTO, Através Da Rede De Parceiros, SubsIdiANDO A MultiplicaÇÃO DAS Ações Cidadãs a que esse relevante projeto se propõe.
ALIADAS A ESTAS REFLEXÕES Pretendemos Caminhar, COM A Comunidade DO ENTORNO Para AlicerçaR Mecanismos De Qualificação Na Área Da Saúde Das Comunidades Tradicionais, Trabalhando Com As OITO Metas Do Milênio, SENDO ESTAS:
· Acabar Com A Fome E A Miséria;
· Educação Básica De Qualidade Para Todos;
· Igualdade Entre Sexos E Valorização Da Mulher;
· Reduzir A Mortalidade Infantil;
· Melhorar A Saúde Das Gestantes;
· Combater A Aids, A Malária E Outras Doenças;
· Qualidade De Vida E Respeito Ao Meio Ambiente;
· Todo Mundo Trabalhando Para O Desenvolvimento.
Baba Alexandre de Xangô Agandju Ibeijs

ps.:
Nestes 25 anos sem Clara Nunes, poder vislumbrar a trajetória de cidadania de uma Organização Não-governamental, que tem na religiosidade e cultura negra transmitida pela artista, os referenciais de acolhimento nas ações propostas. Sem dúvidas, neste ano regido por Xangô, passa ser nesse espaço sagrado um sinal de justiça com eqüidade social.
axé a todas e todos.


segunda-feira, 30 de junho de 2008

"COMO É GRANDE E BONITA A NATUREZA"


Clara Nunes e a Natureza
"Andorinha é a presa do picanso

beija flor todo dia a flor beija

e a pequena floresta

onde eu descanso

é um mundo de fera e de presa

quero muito lutar pela pureza

pelo rei pela fada pelo santo

espalhando na mata

o meu espanto

como é grande e bonita a natureza"

Poeta do Cancioneiro Nordestino Sivuca e sua esposa Glorinha Gadelha.


Associação Clara Nunes e a Natureza

Participamos da Reunião Técnica do Grupo de Trabalho do Bioma Pampa onde as Políticas Públicas Para Conservação e Uso Sustentável do Bioma Pampa foram discutidas por representantes de entidades presentes, e especialistas convidados para identificar oportunidades e prioridades de uso sustentável no Bioma Pampa, através de novas políticas públicas, tendo ênfase na conservação dos campos nativos do mesmo. Dentre as discussões levantadas, nos trouxemos a nossa contribuição referenciando a importância do Decreto 6040/2007 que prioriza a execução de políticas públicas diferenciada para os Povos e Comunidades Tradicionais descritos no mesmo, ao qual são justamente, no Estado do Rio Grande do Sul: Povos Indígenas, Pescadores Profissionais Artesanais, Comunidades Remanescentes de Quilombos, Povo Cigano e Comunidades Tradicionais Religiosas de Matriz Africana. O informe foi descrito para a representação da Farsul, Técnicos Extensionistas da Emater/RS, Técnicos da Embrapa, Técnicos da Fundação Zoobotânica, Técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Pesquisadores da UFRGS, Associação dos Produtores de Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional e da Superintendência Regional do IBAMA ( Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).



quinta-feira, 26 de junho de 2008

Alvorada é a Bahia do Rio Grande do Sul











Pai Cristiano entrevista na Rádio Salomé Baba Xandeko de Xangô






Pai Xandeko de Xangô

"Alvorada
Lá no Morro
Que Beleza
Ninguém chora
Não Há Tristeza
Ninguém sente dissabor!"
" Carlos Cachaça, Cartola, Hermínio Bello de Carvalho autores desta preciosidade cantada por Clara Nunes.

No dia 22 de Julho do corrente ano, estive na cidade de Alvorada, a convite do Jornal Estrela do Oriente. Quando me pronunciei, pedingo Agô, a todos e todas, falei sobre a cidade de Alvorada, referindo-me a sua significância do culto sendo a cidade com maior números de terreiros de matriz africana por metro quadrado do Rio Grande do Sul, uma Yalorixá sentenciou:"Alvorada é a Bahia do Rio Grande do Sul!" A música de Clara Nunes ecoou no ambiente e tocou sem parar na Rádio Comunitária Salomé 87.9 Mhz, de Alvorada( Nação, A deusa dos Orixás, Guerreira, Ilu- Ayê entre outras). As presenças dos Comunicadores Pai Cristiano de Oxum( uma pessoa muito iluminada que passa humildade e carinho no olhar, que se prontificou e vai vir cozinhar por alguns dias para crianças do Projeto Olá Sì Bó da nossa Associação Clara Nunes), Pai Beto de Oxalá, o Fabiano de Oxum de Ibeijs, e as crianças ao meu redor, davam bem o tom de resgate da religiosidade de Matriz Africana pela respeitabilidade. Estavam por Lá Lizete Silveira (Zezé de Xangô) Diretora Geral do Jornal Estrela do Oriente, ao qual honrosamente me convidara para ser colaborador em um espaço de meia página do mesmo, para falar da nossa religião, da Associação, sobre a vida da Clara Nunes e o Projeto de Implantação de Ervas dentro dos terreiros, as quais estou trabalhando junto as Universidades UFRGS e UNIPAMPA. Fui recebido com muito carinho por todos em especial, por Vera Lúcia Silveira (de Oxalá) Redatora do referido jornal, e que faz assessoria técnica na Rádio Comunitária. Muitas pessoas compunham o quadro de cidadania religiosa, com filhos de santos, populares e técnicos da rádio Comunitária. Um ambiente muito receptivo e impregnado de boas vibrações onde emanavam através da ação da oralidade, o amor pelos nossos Orixás.
Ao ser entrevistado, contei a história do nascimento da Associação, falei sobre a importância da Cantora Clara Nunes dentro da Música Popular Brasileira e a luta que empenhou por toda sua vida em divulgar e resgatar a dignidade da cultura negra no Brasil e pelos cantos do mundo onde ela pode brilhar absoluta.
Questionado por Pai Cristiano de Oxum, sobre a lei do Executivo Municipal, que nos atinge em cheio, quando tenta nos impedir de cultuar nossos Orixás, impedindo-nos de sacralizar animais e depositar nossas oferendas na natureza, transmiti para os radiouvintes da emissora nossos procederes. Informei sobre nossos enfrentamentos e as tentativas de outros segmentos religiosos, com intuítos de invibilizar a cultura de matriz africana. Ponderei que só com políticas públicas de inclusão é que podemos reverter esse processo. A luta é de todos aqueles que sabem do nosso comprometimento com a causa da matriz africana, que vem sendo atacada desde o Brasil Colônia, com a chegada do Tráfico Negreiro neste nosso Brasil. Enquanto permanecer esse processo de vilipêndio e de expropriação da contribuição cosmológica, mitológica, cultural e de religiosidade do povo negro, estaremos no retrocesso, propulsor de mazelas sociais que inferiorizam toda as ações de resgate e cidadania da cultura de um povo, que espiritualmente se firma como mártir atemporal de uma sociedade classista, mercantilista, determinista, positivista e racista!
A cada pausa para um gostoso cafézinho, ouvia emocionados bravos de "Kaô Kabelecile!". Senti que as palavras que meu Pai Xangô me colocava na garganta, eram palavras de ordem, para se retomar o equilíbrio necessário para mantermos nossos juramentos perante as nossas forças da natureza. As pessoas ouviram pela rádio e recebi muitos elogios. Não me envaideci não. Estou apenas cumprindo uma vontade do Pai. Xangô é quem sabe tudo! Eu? Eu quero continuar feliz vendo o sorriso das crianças, das pessoas, conviver com a religiosidade e principalmente estar rodeado de amigos e da natureza. Feliz por cumprir aquilo em que acredito e por meu Pai Xangô e todos os Orixás me colocarem pessoas de verdade no meu caminho. O pessoal da rádio já agendou uma nova visita e com muita honra voltarei em nome dos Orixás e dos novos amigos que fiz! Eu voltarei a Alvorada com a graça dos Orixás. Oxéu!














Um ato de protesto por Justiça com Equidade para a Matriz Africana













Vivo dizendo que justiça se faz, com equidade! Não queremos destruir com nenhum segmento religioso, apenas estamos nos posicionando contra leis que sem ao menos nos chamarem para discutir o seu conteúdo, são implantadas ferindo nosso direito primordial de liberdade de culto, assegurados pela nossa Constituição Brasileira no Artigo 5º. Nosso Protesto foi realizando rezando para nossos Orixás. Não dispunhamos de nenhuma outra arma a não ser a nossa firme convicção pela interferência de Xangô e suas tábuas e Leis Divinas. O Alá, do nosso Pai Oxalá, representativo do firmamento e da benevolência de Olorun, foi estendido, enquanto a vassoura de Xapanã, era movimentada, limpando as atrocidades, o desrespeito e a tentativa de invalidar toda a nossa cosmovisão de culto ancestral de matriz africana. Valeu a luta, no outro dia ao chegar em casa a Comunidade estava eufórica pela minha foto(roupa xadrez e turbante)


l Diário Gaúcho. Fiquei lisonjeado pela representatividade das características indumentárias de Oxum as quais estava honrando, e a visibilidade as quais ganhamos espaços me fez lembrar dela: Clara Nunes. "E de guerra em paz, de paz em guerra, todo povo desta terra, quando pode cantar... canta de dor!" Axé a todos e a todas.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

IMPLANTADA CAMPANHA NACIONAL CONTRA A DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO


PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO ZERO!



CAMPANHA NACIONAL INICIA EM PORTO ALEGRE



O alvorecer de uma nova consciência!



O Brasil é valorizado por suas riquezas naturais, culturais e nas suas origens, pela pluralidade e diversidade, nas raízes etnicas, presentes na música, na arte culinária e nas matrizes religiosas.



Mas é uma sociedade extratificada em que o acesso as oportunidades educacionais e as posições de prestígio no mercado de trabalho ainda é definido pelas origens econômicas, racial e de gênero.



Exigindo uma mudança de consciência e atitude. Por isso nós da ASSOCIAÇÃO CLARA NUNES, COMUNIDADE TRADICIONAL DE MATRIZ AFRICANA, apoiamos a CAMPANHA NACIONAL, PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO ZERO! Convidamos você a fazer parte desta história, fazendo a sua parte!



Em Porto Alegre, no dia 20 foi lançada Oficialmente, na Câmara de Municipal de Vereadores, com a presença do Senador Paulo Paim (DF), Jair Silva - vice Cacique Kaingang, Mãe Maria de Oxum, Marceli Malta - Presidente do Conselho Municipal dos Direitos Humanos, Deputada Federal Maria do Rosário, Adilson - representante dos Direitos dos PPDs, Guilherme- Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Vereadores, Mãe Vera de Oyá - Representante do FORMA/RS.



Marcamos nossa presença e o nome da nossa querida Associação Clara Nunes se fez ouvir pela voz do Presidente dos Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Estiveram representantes de vários segmentos da matriz africana, indígenas, profissionais do sexo, GLBTs, PPDs. Fizemos muitas parcerias, dentre elas vale a pena citar a conquista do Jornal Afro Estrela do Oriente, que gentimente nos cede estas preciosas fotos.

Fotos Jornal Estrela do Oriente -Fabiano Pereira.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Por dentro da Lei Maria da Penha


Centros de reabilitação para companheiros violentos devem funcionar no segundo semestre
Brasília - A partir do segundo semestre deste ano, deverão começar a funcionar os centros de reabilitação para homens condenados por agredir mulheres. De acordo com a subsecretária de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, Aparecida Gonçalves, os centros estão previstos na Lei Maria da Penha e devem ser implementados inicialmente em sete capitais, ainda não definidas.Nos centros de reabilitação serão discutidos temas como a masculinidade, as relações entre homens e mulheres e a violência contra a mulher, assuntos que Aparecida Gonçalves definiu como “fundamentais” para a reeducação dos agressores.Ela ressaltou que a reabilitação faz parte do cumprimento da pena, junto com outras medidas como serviço comunitário e pagamento de cestas básicas, e que não se trata de terapia. “É uma questão que está vinculada à Justiça, a cumprimento de pena, não é um processo de terapia, não é um processo só para fazer assistência, mas é para os homens que foram enquadrados na Lei Maria da Penha”, explicou.Para a diretora do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, o homem que agride a companheira tem uma visão de mundo machista. “Não se trata de distúrbio, se trata de má-educação, de uma visão distorcida de mundo”, avaliou. Por isso, ela considera importante “trabalhar essa construção cultural do homem”.Apesar de apoiar as medidas reeducativas, Jacira Melo acredita que agressões mais graves devem ser punidas com reclusão, conforme define a Lei Maria da Penha. “ Nós acreditamos que os agressores que cometem graves lesões corporais, o que comete agressão repetida, que comete agressão grave contra a companheira grávida, que tem arma e ameaça de morte, esse tem que ir para a cadeia”, concluiu.Segundo Aparecida Gonçalves, os juízes, no entanto, ainda têm muita resistência em aplicar com rigor a Lei Maria da Penha para punição dos homens que agridem suas parceiras. “O próprio Judiciário acha que a família, os filhos, estão em primeiro lugar e termina chamando para uma negociação, para uma conciliação”.No ano passado, o serviço telefônico da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres que atende vítimas de violência recebeu cerca 116 mil denúncias de agressão.__________________________________________________________________________________ Informes CRP 12 - Conselho Regional de Psicologia
Evento Emergencias e Desastres - CRP 12Mais psicologia Menos sofrimentoPsicologia das Emergencias e DesastresOficina: 14 horasDebates: 19 HorasLocal: UNIPLAC - LAGESParticipação de Daniela Lopes - Consultora da OEA -Organização dos Estados Americanose

Um axé de conscientização a todos e todas! Kaô Kabelecile Xangô!

domingo, 8 de junho de 2008

A Hora é Essa!!! Assuma sua religiosidade, nos não temos que nos esconder!


Meu agô a todos e todas!

A coisa está ficando séria! Estamos num campo de batalha onde somos discriminados e atacados pela famosa igreja do Deus Dinheiro, do Deus Poder que agora conseguiu a aprovação da PIC - lei 018/07 da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que nos proíbe de deixarmos nossos axés e oferendas nas matas, cachoeiras e de comprar animais nos aviários da cidade! Chega! Um mundo com tolerancia é possível. Só a união faz a força. Então pegue seu colar de contas, seu axó, suas sinetas, seus omorixás (filhos de santo) e diga CHEGA dia 09 de junho às 13.30 Frente a Prefeitura de Porto Alegre. Só perdemos uma luta, quando desistimos dela. Quem for realmente de Orixá, Caboclo ou Exú faça-se presente, neste ato de repúdio a intolerância religiosa. Estaremos por lá. Chega mais todos serão bem vindos. Axé! Baba Alexandre de Xangô. (indignado diga-se de passagem!)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

SEMINÁRIO DISCUTE A LUTA DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS



Nos dias 04 E 05 de Junho de 2008 estará acontecendo o Seminário Avanços e Impasses da Luta Quilombola. Passados cento e vinte anos desde a abolição, as Comunidades Remanescentes de Quilombos em todo País e, particularmente, no Estado do Rio Grande do Sul, clamam pelo reconhecimento de seus territórios e a manutenção de suas identidades e tradições culturais. Quem tiver interesse em participar, as inscrições são no local, sito a rua Paulo da Gama, 110 Campus Central da UFRGS ou pelos fones 33.08.30.44 ou 33.08.34.55. Participe! Abraços a todos e todas. Axé!

domingo, 1 de junho de 2008

ASSOCIAÇÃO CLARA NUNES NO PROGRAMA FOME ZERO




Aconteceu durante todo o dia de hoje, 1º/06/2008, o II Seminário Municipal Fome Zero do Governo Federal. Estivemos presentes com o Grupo de Mães "As Guerreiras", que deixaram seus afazeres, em seus lares para exercitar sua cidadania. E foi muito gratificante esse encontro. Primeiro: Nossa comunidade não está acostumada a participar da construção do processo de inclusão social. Segundo: é mais prático e fácil ficar reclamando da falta de oportunidades de crescimento, do que ir a luta por dias melhores. E finalmente, no processo de inclusão social e democrático, nossas ações é que fazem a diferença na defesa de todo o processo, onde nossas posições deixam de serem individuais, para atingirem a coletividade. Assim foi, quando Maria de Lourdes Camargo, Iara Muller de Melo, Neusa Teresinha Massena, Rosalina P. da Rosa, Juliana Garcia G de Oliveira, Ademarina G Barbosa, Elisabete M. F. Chaves, Berenice Camargo e mais 3 crianças da nossa Comunidade embarcaram no ônibus disponibilizado pela Coordenação e estiveram a frente da construção do Processo, interagindo com os demais participantes. Na mesa composta por Dr Augusto Capelleti, Eliete, Virgínia e Estevão representantes do governo, Claudio da Prefeitura e Miguel Montanha Presidente CONSEA/RS, o tema Segurança Alimentar foi tratado com retrospectiva, identidade civil, almoço gratuito, (des) sensibilização e enfoques da sociedade civil. Não teve formação de grupos conforme previsto pelo organograma, o que não impediu de serem encaminhadas as premências das comunidades ali representadas. Falei pelo nosso terreiro de matriz africana entregando uma proposta de criação de um núcleo dentro do terreiro, até porque o núcleo do Fome Zero que ajudamos a criar, nunca nos contemplou. A presença das mães do grupo, garantiu a criação de mais um núcleo. Vencemos pela nossa união e estão todos de parabéns, dos Organizadores em nome da Janete, liderança da nossa comunidade que me comunicou do evento, passando pela atenção da mesa que nos acolheu muitíssimo bem, até nossas guerreiras que retornaram cansadas, mas com aquele leve sorriso no rosto com cara de que valeu! Valeu mesmo! Axé a todas e todos!

sábado, 31 de maio de 2008

Oi gente! Promessa é dívida, e com a educação não se brinca eis nossa proposta no Jornal Folha de Itaqui. Axé a todos e todas!

A LUTA POR UMA UNIVERSIDADE PARA TODOS




Gente o frio fora intenso, mas enfrentamos com determinação nossos propósitos de dar encaminhamento a proposta de um curso pré-vestibular com acesso as pessoas menos favorecidas do Município de Itaqui. A comitiva composta pela Jornalista e Yalorixá Claudete de Sapatá, pelo Geógrafo Jorge Augusto Araujo da UFRGS, pelo aluno do CEUE da UFGRS, por Jaqueline Coordenadora do Movimento Estudantil da Universidade Federal Unipampa de Itaqui, e por mim Baba Alexandre de Xangô Agandju Ibeijs, onde estivemos na Câmera Municipal de Vereadores sendo ouvidos pelos interessados por esta proposta inovadora. A adesão da Secretaria Municipal de Educação e do interesse das Universidades locais, reforçaram a necessidade do acolhimento a esta proposta. Abri minha fala, saudando Ogun, já que era quinta feira, Orixá de Clara e dos Caminhos a serem conquistados. Foi um sucesso. E óbvio, depois de todo esse empenho, fui ao rio Uruguai conhecê-lo e conversar com Oxum e Ibeijs. Foi emocionante para mim e quem pode estar presente. Um beijo muito carinhoso para os filhos do Professor Jorge Augusto o menininho Joshua de 8 anos e a menininha Aicha de 5 aninhos. Uns amores de crianças. Me acompanharam o tempo inteiro. Não podia ser diferente não é mesmo? Bom deixo a reportagem que saiu no jornal da Cidade que registrou toda essa trajetória de luta pela educação popular. Axé a todos e todas.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Mãe África no Largo Zumbi dos Palmares




Mãe Maria de Oxum, Eliane do IAFRA, Pai Áureo do Ogum: Boas Vindas a Delegação Africana de Moçambique na Capital Gaúcha. 25 de Maio, há 36 anos atrás a quebra das correntes Libertavam a África, após lutas e lutas pela emancipação do Domínio Europeu.
Emoção: Eu, Mestre Chico e Esposa











Axé a todos e todas!




Estou aqui tentando me recuperar dos sentimentos de alegria e integração humanística que me fora proporcionado pela Feira de Trocas Escambo. A Associação Clara Nunes esteve participando ativamente com a presença dos voluntários: Elisabete Moreira( Grupo de Mães), Thyago Charmes ( Administrativo), Cleusa da Oxum ( filha do Ilê), Everton Barbosa - Fofo do Cavaco (Coordenador das Oficinas de Percussão do Projeto Olá Sì Bó) e as Crianças Lauryne, Matheus e Fab. Foi uma muvuca! ( no sentido alegre e festivo, nunca pejorativo desta palavra de origem Africana). Interagimos com todo Movimento Negro Organizado, fazendo novos amigos também. Na reunião que houve no Museu Joaquim Felizardo, no bairro Cidade Baixa, a convite da Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura, eu era o único Babalorixá ali presente e fora sugerido pela Coordenação da Feira Escambo, uma Mística de Abertura com os Babalorixás para dar um Axé pro Evento. Achei válido e sugeri uma comissão de religiosos da pesada. Digo da pesada, quando falo de ancestralidade. Liguei na hora convidando uma doçura de Mãe de Santo que é a Mãe Maria de Oxum, que tem oitenta e poucos anos de luta pela religião, citei Mãe Carmen de Oxalá, Pai Aúreo de Ogum, Mãe Vera de Oyá, Babá Diba de Yemanjá, Mãe Norinha de Oxalá, Mãe Gina de Bará, Paulete da Oxum entre outros que tem uma atuação de defesa da nossa religiosidade. Porque nessa hora, aparece um monte de gente só querendo fazer uma média e não está na construção do processo de visibilidade e respeitabilidade da nossa religião. O resultado foi lindo, de chorar a benção registrada pela imprensa onde Mãe Maria recebe a Comitiva da Mãe África. Impossível não lembrar de Clara Nunes quando mais de 20 Prefeitos, Chefes de Estados e Autoridades, vindos diretamente de Moçambique visitar os Afrodescendentes da cidade de Porto Alegre, adentraram com toda aquela generosidade diplomática de intercâmbio cultural. Gente, foi uma volta de 360° de pura energia, quem não foi perdeu no mínimo uma oportunidade de ser acarinhado e de beber na taça da Poesia do meu amigo Mestre Chico de Xangô que magnetizou a todos, uma pessoa que nutro todo meu respeito, carinho e admiração. Tem mais novidades do escambo, mas essas deixarei para amanhã tá, curtam essas fotos...Modupé! Baba Alexandre Gabriel de Xangô

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Clara Nunes 'Feira de Mangaio'




Fumo de rolo arreio e cangalha
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Bolo de milho broa e cocada
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pé de moleque, alecrim, canela
Moleque sai daqui me deixa trabalhar
E Zé saiu correndo pra feira de pássaros
E foi passo-voando pra todo lugar

Tinha uma vendinha no canto da rua
Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambu assado
E olhar pra Maria do Joá (2x)

Cabresto de cavalo e rabichola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Farinha rapadura e graviola
Eu tenho pra vender, quem quer comprar
Pavio de cadeeiro panela de barro
Menino vou me embora
Tenho que voltar
Xaxar o meu roçado
Que nem boi de carro
Alpargata de arrasto não quer me levar

Porque tem um Sanfoneiro no canto da rua
Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar (2x)

Eiii forró da mulestia..

Mais é que tem um Sanfoneiro no canto da rua
Fazendo floreio pra gente dançar
Tem Zefa de purcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar

Eitaa Sanfoneiro da gota serena...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Uma Feira de Mangaio Diferente


Uma feira extraordinária esta acontecendo amanhã, no antigo largo da Epatur, hoje Zumbi dos Palmares. Este espaço marca um dos territórios ocupados pelos negros na época da colonização portuguesa e que hoje estão querendo transformar num terminal de ônibus. Terminal, já lembra doença, não é mesmo e uma das formas encontradas para resistir ao processo de exclusão é resgatando através da cidadania, ações que possam proporcionar a inclusão do povo negro. Estão de parabéns os organizadores e idealizadores deste projeto, em especial a coordenadoria, cito Grupo de GT da Prefeitura Municipal e do Grupo Escambo. Nós estaremos lá marcando nossa presença com a coordenadora do Grupo de Mães "As Guerreiras" Carmen F Lúcia Viana, com produtos que vendidos ou trocados, servirão de apoio ao projeto Olá Sì Bó. Abraço a todos e todas. Axé!

O QUE SIGNIFICA OLÁ SÌ BÓ GBOGBO IN


Clara Esperança Para Minha Gente do Morro
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O projeto Olá Sì bó -Clara Esperança Para Minha Gente do Morro, parte da perspectiva da cosmovisão da comunidade tradicional de matriz africana, incluindo valores civilizatórios africanos, resgate histórico, cultural em forma de ações afirmativas na área da educação extra-currícular beneficiando a lei 10.639/2003 do Governo Federal com atividades (reforço escolar, dança afro, segurança alimentar, preservação ambiental, artes plásticas, artesanato, economia solidária, contação de histórias, capoeira, oficinas de música e percussão), desenvolvidas dentro de um terreiro de matriz africana. A busca dos direitos das crianças e dos adolescentes de viver num mundo que os proteja, e os prepare para inserção na vida de modo digno, é o principal resgate de cidadania que visamos. Através da identificação das vulnerabilidades sociais é que cadastramos e reinserimos crianças, adolescentes, pais precoces e desempregados no processo de inclusão social. As dificuldades são muitas. Vão desde o difícil acesso, busca de alimentação, material escolar, até o prédio que precisa de uma reforma urgente, faltam cadeiras e mesas para as crianças realizarem as suas refeições e estudarem para passar na escola ( alguns tem que comerem com uma toalha no chão ou prato na mão). Tudo isso, não nos impede, de acolher, e lutar por um mundo mais justo e igualitário de oportunidades para o crescimento.
Acreditamos no bem, na educação, na reforma moral e ética religiosa de matriz africana, que ampara e tem o mérito de não discriminar ninguém, embora sejamos muito discriminados. Urge a visibilidade dessas ações cidadãs, nas comunidades desprovidas de recursos como o Morro da Polícia, Vila São Miguel, onde as portas do nosso terreiro são tão pequeninas, mas as portas do mal, pelo contrário, estão a toda hora recrutando nossas crianças e adolescentes para a banalização da própria vida.
Acreditamos em todas as pessoas que depositaram sua fé, no projeto Olá Sì Bó, colaborando direta ou indiretamente com nossas ações, e nesse ensejo, agradecemos a intervenção social de cada um, que ajudou e ajuda como pode. Aguardamos a sua visita no nosso terreiro da esperança, que vai a luta por essas crianças.
E é em nome de Olorun, que é o Dono dos Céus e de todos os Orixás, que pedimos axé para continuarmos com nossa missão . E em nome de todas as crianças e todos os voluntários deste Projeto Social que vai fazer 5 anos, nos viemos dizer a todos vocês AMIGOS DO PROJETO OLÁ SIBÓ O nosso MUITO OBRIGADO! ... E OLÁ SÌ BÓ a todos! ( *tradução de Olá Sì Bó : abra-se a riqueza com abundância a todos!)
Alexandre Gabriel de Xangô Agandju Ibeijs
Babalorixá

CLARA NUNES NO TERREIRO DA ESPERANÇA




PROJETO OLÁ SÌ BÓ


PERFIL SOCIOLÓGICO DE ATENDIMENTO
FAIXA ETÁRIA DOS ATENDIDOS NO PROJETO
INCLUSÃO SOCIAL


7 AOS 12 ANOS- 40 ALUNOS


13 AOS 17 ANOS-10 ALUNOS


CRIANÇAS QUE ACOMPANHAM OS ALUNOS DO OLÁ

SÍ BO DURANTE AS ATIVIDADES


2 AOS 6 ANOS – 6 ALUNOS


TOTAL DE CRIANÇAS ATENDIDAS - 56 CRIANÇAS


SEXO FEMININO- 33
SEXO MASCULINO-23


NÚMERO DE NÚCLEOS FAMILIARES ATENDIDOS ATUALMENTE – 25

A COR DA EXCLUSÃO SOCIAL


PAIS DECLARARAM FILHOS NEGROS OU AFRO
DESCENDENTES
90%


NÃO NEGROS
10%

DECLARARAM JÁ TEREM SOFRIDO DISCRIMINAÇÃO POR SUA COR/ETNIA/OU RELIGIOSIDADE


55% DOS CADASTRADOS

99% DOS FAMILIARES QUE ASSINARAM AS FICHAS SE RESPONSABILIZANDO PELAS INFORMAÇÕES PRESTADAS SOBRE A FAMÍLIA FORAM MULHERES.


85% DECLARARAM NÃO DISPOR DE ÁREA DE LAZER PARA CONFRATERNIZAR COM FILHOS E A COMUNIDADE
A MÉDIA DE RENDA DOS PAIS DO PROJETO OLÁ SÌ BÓ É DE: 88,28 REAIS
A MAIORIA DOS MÃES DO PROJETO NÃO FORAM ALFABETIZADAS
GRAU DE ESCOLARIDADE DA MAIORIA DOs PAIs : ENSINO FUNDAMENTAL
PROFISSÃO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS: EMPREGADA DOMÉSTICA, COZINHEIRA
VIGILANTES, SERVENTES, AUXILIARES GERAIS.


70% DOS PAIS ESTÁ DESEMPREGADO OU SOBREVIVE DA ECONOMIA INFORMAL


50% DAS MÃES ESTÃO DESEMPREGADAS


INCLUSÃO DIGITAL – 0,00 – NENHUM TEM COMPUTADOR EM CASA


ENSINO SUPERIOR:


SOMENTE UM PAI ESTÁ CURSANDO UMA UNIVERSIDADE

RELIGIÃO QUE PROFESSARAM:


RELIGIAO DE MATRIZ AFRICANA- 78%
CATÓLICOS 18%
ADVENTISTAS- 1%
ESPÍRITAS- 1%


CONSCIÊNCIA AMBIENTAL


DESTINO DO LIXO: TODOS DECLARARAM DEIXAR O LIXO NA LIXEIRA PARA SER RECOCLHIDO
DECLAROU TER INTERESSE DE TER HORTA NA SUA RESIDÊNCIA - 80% DOS CADASTRADOS

Fonte: cadastro de famílias no Projeto Olá Sì Bó abril 2008.